GAME OF THRONES: 8ª TEMPORADA, EPISÓDIO 5 – OS SINOS

“A loucura e a grandeza são dois lados da mesma moeda. Sempre que um novo Targaryen nasce, os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá”.

Fogo e Sangue, poderia ter sido o nome desse episódio, o lema da Família Targaryen nunca foi tão bem representado antes (no seriado), como o foi nesse episodio intitulado “Os Sinos” (The Bells).

Daenerys ainda abalada por suas perdas, finalmente sucumbiu à loucura a qual foi empurrada pelos episódios anteriores, de forma sutil ou não no final não importa, o estrago foi feito, porém, verdade seja dita, Dani sempre foi implacável com aqueles que eram contrario a ela, mas nunca havia sido cruel ao ponto de matar inocentes, e com isso, ela entrou em um caminho sem volta, agora que se sente traída por todos ela dá sinais de que representa um perigo maior do que qualquer um, ela está sozinha e com o pior de seus pensamentos.

“Ele é o herdeiro legítimo do Trono de Ferro”, assim começa o penúltimo episódio da última temporada de GOT, com Varys escrevendo uma carta revelando a verdade sobre Jon, quando batem à sua porta, ele pede que entre, não sem antes esconder a carta, é um dos seus passarinhos, que diz a Varys que pode estar sendo vigiada pelos soldados de Daenerys, ele não liga muito, pois já imaginava isso.

“- O que foi que eu disse Martha?

– Quanto maior o risco, maior a recompensa.”

Pouco depois, Tyrion observa de longe Varys conversando com Jon, que pergunta como Daenerys está, Varys informa que ela não quis ver ninguém, nem se alimentou desde que chegaram. Preocupado, Varys então comenta que todos sabem o que ela está prestes a fazer. “A decisão cabe a ela, à nossa rainha”, diz Jon. “Conheci mais reis e rainhas do que qualquer pessoa. Ouvi o que dizem às multidões e vi o que fazem nas sombras…, mas o que vou dizer agora é verdade. Você vai governar bem e com sabedoria, enquanto ela…” antes de Varys completar Jon reafirma, “Ela… é minha rainha”, encerrado assim o assunto.

“- O que você quer?

– O governante certo no trono de ferro.

– Eu não quero. Nunca quis.”

Tyrion vai ao encontro de Dani e diz que ela precisa saber algo. “Alguém traiu a minha confiança” fala Dani triste e com cara de quem não dorme há dias. “Sim”, diz o anão. Ela logo aponta para Jon, mas Tyrion diz que é Varys. Ela diz que Varys sabe a verdade porque Tyrion contou para ele, pois Sansa havia contado para Tyrion, que soube porque Jon contou para Sansa, por mais que ela tenha pedido para ele não contar, “Como eu disse, ele me traiu”, completou Dani, que ainda questionou porque Sansa havia contado para ele. “Porque ela confia em mim”, respondeu Tyrion. Daenerys então diz que sim, que Sansa confiou que ele espalharia segredos que a destruiriam e que Tyrion não a decepcionou. “Se falhei com você, minha rainha, me perdoe. Nossas intenções eram boas, inclusive o próprio Varys” respondeu o anão visivelmente triste do modo coma a conversa se desenrolou.

“- Você falou com ele antes, sem falar comigo, sem me pedir permissão.

– Foi um erro.”

Vemos então logo depois Varys ser buscado em seus aposentos por Verme Cinzento e alguns soldados segurando algemas, antes, porém o mestre dos sussurros ouvindo passos e já imaginando o seu trágico destino, queima outra carta que estava escrevendo. Levado à praia, além de Dany, estão também Tyrion e Jon. “Fui eu” Tyrion diz. “Espero merecer isso, de todo coração. Espero estar errado. Adeus, velho amigo”, despediu-se Varys. É possível perceber toda a tristeza do anão e o quanto está sofrendo. Dani então o sentencia a morte e o executa, ele é queimado por Drogon, deixando Jon com uma cara apreensiva. Depois de tantas tramoias agindo pelas sombras, Varys enfim encontra seu fim.

“Eu, Daenerys da Casa Targaryen, Primeira do Meu Nome, Quebradora de Correntes e Mãe de Dragões… sentencio você à morte”.

Após a execução de Varys, Jon vai falar com Dani, há uma certa tensão no ar, ela confirma a ele o que aconteceria se ele contasse sobre sua origem. “Eu não quero, foi o que eu disse a ele.” Ela diz que Sansa também e responsável pela morte de Varys, porque traiu a confiança de Jon ao contar a Tyrion. A Mãe dos Dragões faz uma ameaça velada contra Sansa e continua dizendo que ele é muito mais amado em Westeros do que ela (o que é obvio, uma vez Daenerys chegou ontem e acha que pode se sentar na janela), “Ninguém me ama aqui. só sentem medo”, completa. “Eu amo você. E você será sempre a minha rainha”, responde. Daenerys pergunta então se ser rainha e tudo que ela é para ele, ela então beija Jon, mas é meio que rejeitada (Jon agora parece estar com medo) “Muito bem, então. Que seja medo”. Diz Daenerys irada com a reação de Jon.

“Agora ela sabe o que acontece quando descobrem sobre você”

Em outro momento Tyrion tenta convencer a rainha a evitar uma carnificina em Porto Real, “As pessoas que moram la não são seus inimigos. São inocentes, como os escravos de Meereen. Eles são reféns” diz a Mão da rainha. “São. Nas mãos de uma tirana. De quem é a culpa? Minha?” retruca. Dani, no entanto, se mantém irredutível. “Os aliados de Cersei vão desertar ao perceber a derrota. De a eles essa chance. Caso se rendam, tocarão os sinos a abrirão os portões. Por favor, se os sinos tocarem, cancele o ataque”, implorou Tyrion. Daenerys se limitou apenas a um aceno de cabeça para Verme Cinzento, como que concordando. “Seu irmão foi detido tentando passar pelas nossas tropas”, informa a rainha quando Tyrion está saindo, o deixando perplexo e preocupado ao completar dizendo que se será a última vez que ele falhar com ela novamente.

“A próxima vez que você falhar comigo… será a última”

Tyrion e Jon chegam a porto real e a Mão da rainha pede um favor a Sor Davos. “Eu não vou gostar desse favor, vou?” pergunta Sor Davos. Tyrion arriscando a própria pele entra na barranca onde Jaime está preso, e promete libertá-lo com a intenção de que ele convencesse Cersei a se render e os dois fugissem por uma passagem secreta embaixo da fortaleza vermelha. “Quando consegui convencer Cersei de alguma coisa?” respondeu Jaime. “Vai ter um bote lá esperando por vocês. Va para fora da baia. Se os ventos ajudarem, vocês chegarão a Pentos. Comecem uma nova vida”, pede o anão, e então liberta Jaime. “A Sua rainha vai te executar por isso”, disse o cavaleiro. “Se Daenerys chegar ao trono sem causar um banho de sangue, talvez ela tenha piedade da pessoa que possibilitou isso”, respondeu o anão. Tyrion então emocionado diz que se não fosse Jaime ele nunca teria sobrevivido à infância dele, então como se soubesse que seria a última vez que o veria, o abraça aos prantos.

“Você foi o único que não me tratou como um monstro”.

Ao amanhecer vemos a Frota de Ferro de Euron e os guardas no muro do castelo carregando os escorpiões à espera de Drogon e Daenerys. Vemos o povo correndo pelas ruas tentando entrar na Fortaleza Vermelha para se proteger, Arya e Clegane que haviam chegado a Porto Real, seguem no meio do povo e conseguem entrar na Fortaleza Vermelha no momento que o portão se fecha, já Jaime não tem a mesma sorte e acaba ficando do lado de fora. Fora de Porto Real, vemos os exércitos com, Jon, Sor Davos e Tyrion que diz para eles que se os sinos tocarem, é para cancelar o ataque.

Drogon aparece voando na maior velocidade contra o sol aproveitando a falta de visibilidade do exército inimigo e se aproveitando da lentidão dos escorpiões ataca rapidamente dizimando os navios e os soldados do castelo, a Companhia Dourada que pelo jeito só veio mesmo para fazer figuração não chega nem mesmo a entrar em combate, ela acabou caindo sob as chamas de Drogon sem nem ao menos saber o que tinha acontecido. O exército do Norte então, sem perder tempo nenhum avança em meios aos soldados em chamas e entram em porto real, matando os soldados que estavam na cidade.

Cersei observa do alto da Fortaleza Vermelha, enquanto Drogon queimas soldados e mais soldados Lannisters, e destrói os muros de porto real. Qyburn aparece e Cersei diz que só precisam acertar uma única vez no dragão. “Os escorpiões foram todos destruídos, majestade”. Responde Qyburn. Ela então diz que os navios da frota de ferro de Euron já matou um dragão e pode matar de novo, mas Qyburn diz que a frota está em chamas e os portões foram destruídos juntos com a companhia dourada.

“A fortaleza vermelha nunca caiu. não vai cair hoje.”

Jon, Sor Davos, Verme Cinzento e os soldados estão marchando na cidade enquanto matam os soldados que aparecem, quando chegam a um grupo numeroso de cavaleiros inimigos, aglomerado em uma rua, eles ficaram parados se observando, como se esperassem um dos grupos se renderem.

Tyrion desalentado não para de olhar para a torre dos sinos, esperando que ele seja tocado. Drogon pousa em um telhado esperando. Os soldados Lannisters jogam suas espadas no chão se rendendo, enquanto ecoam pela cidade gritos dos cidadãos pedindo que os sinos sejam tocados.

“- Toquem os sinos!

– Toquem os sinos!

– Mande a rainha tocar os sinos!”

Cersei tem um olhar de derrota, Tyrion continua olhando para a torre dos sinos, Daenerys montada em Drogon só observa enquanto escuta o povo clamando para que o sino seja tocado, num momento angustiante e tenso que parece durar uma eternidade, finalmente alguém toca os benditos sinos, fazendo-nos soltar a respiração que estávamos prendendo sem perceber, Jon faz o mesmo, Cersei fecha os olhos sabendo que havia perdido a guerra, Tyrion apesar de aliviado olha preocupado para Daenerys, que ouve os sinos mas parece se enfurecer com isso, como se estivesse tendo conflito interno: Não há mais escorpiões, Companhia Dourada ou frota de ferro, ela venceu.

Mas… não parece ser o bastante, Dany finalmente perde o controle, e ao invés de suspender o ataque, com uma fúria louca e desenfreada ela resolve queimar a cidade, matando inocentes e destruindo tudo, para o olhar atônito de Tyrion. Verme Cinzento entendendo que a rainha não aceitou a rendição, crava uma lança no peito de um soldado e a batalha recomeça, com os soldados nortenhos atacando o exército inimigo desarmados, para protestos de Jon, que os tentava convencer a não lutar, vemos então um massacre. Verme Cinzento parece possuído e cheio de ódio, fica claro que ele só está ali para vingar sua amada Missandei, matando qualquer um em seu caminho.

Vemos mulheres e crianças correndo desesperadas procurando onde se esconder enquanto Dani continua a queimar Porto Real, é desolador… mulheres, crianças e civis são mortos cruelmente pelos soldados. Jon observa desorientado a cena de terror à sua volta, ele mata um soldado aliado que tentava estuprar uma mulher e pede para ela se esconder.

“Esconda-se em algum lugar”

Sem conseguir entrar na Fortaleza Vermelha, Jaime então tenta o caminho que Tyrion lhe falou, ele dá de cara com Euron, que conseguiu escapar dos navios. Jaime diz que precisam proteger a rainha, mas Euron quer briga. “Se matar outro rei antes de morrer, vai inspirar canções para sempre” diz Euron. “Você não é rei”, responde Jaime. Quando Euron diz que está transando com a rainha, Jaime parte para cima dele e os dois entram em confronto. Após muitos socos e chutes, Euron esfaqueia Jaime que cai ferido. A cena corta e vemos Qyburn dizendo que a Fortaleza Vermelha não é mais segura, para protestos de Cersei que acha o contrário. “Os Imaculados derrubaram os portões da Fortaleza Vermelha” responde Qyburn para a rainha que tem uma expressão desoladora e lagrimas. Ela então vai com Qyburn para outro lugar. Voltando a Euron e Jaime, Euron diz que ele lutou bem para um aleijado e esfaqueia Jaime novamente, que consegue pegar uma espada e enfia na barriga de Euron, indo embora e o deixando para morrer.

“Se eu vencer, levo a sua cabeça a Cersei para que você a beije pela última vez”

Arya e o Cão estão dentro da Fortaleza Vermelha que está desmoronando por causa do ataque de Daenerys, ele então diz para ela ir embora falando que Cersei vai morrer de qualquer jeito, se não pelo fogo, será pelos Dothraki, ou comida por Drogon. “De qualquer forma, está morta”, diz Clegane ao completar dizendo que se ela não for embora ela também morrerá. “Eu vou matá-la” diz Arya. Clegane então a segura e começa a falar sobre vingança. “Você quer terminar como eu?” Pergunta o Cão. Arya então com um olhar pensativo o agradece e decide ir embora.

“Sandor. Obrigada”

Cersei está sendo escoltada por Qyburn, montanha e alguns soldados enquanto descem as escadas da Fortaleza Vermelha, ao seu redor escombros caem quase os atingindo, Clegane aparece no final das escadas. “Majestade” diz o Cão ironicamente. Ele mata todos os soldados que o atacam, sobrando apenas seu irmão Montanha, que vai para cima dele, Qyburn tenta pará-lo, mas tem a cabeça esmagada em uma pedra por montanha. Cersei assustada e com medo termina de descer as escadas passando por Clegane, que não dá um olhar sequer para a rainha, seus olhos estão fixos em montanha. Os dois se enfrentam em uma grande luta.

Jaime gravemente ferido encontra Cersei que chora ao vê-lo. Ao abraçá-lo percebe que ele está ferido, ele diz que não importa e a leva pela passagem secreta. Voltando aos irmãos Clegane. Sandor acerta varios golpes em Montanha, porem “ressuscitado” após experimentos de Qyburn, praticamente não sente nenhum golpe.

Vemos então Arya pelas ruas de Porto Real e a balburdia e caos em que se transformou, pessoas correndo desesperadas, escombros caindo, pessoas feridas e queimadas enquanto ela corre sem saber para onde ir, nesse momento angustiantemente as cenas se alternam entre Montanha e Arya que é jogada no chão entrando em uma das ruas, Clegane é arremessado nas escadas, Arya rasteja enquanto o povo passa por ela, Montanha joga Sandor na parede, Arya ainda rasteja, Montanha soca Clegane, Arya é quase pisoteada pelas pessoas em fuga, mas uma mulher a levanta e Arya é novamente empurrada pela enxurrada de pessoas. Montanha tenta esmagar os olhos de Sandor, assim como fez com Oberyn Martell, mas então ele enfia uma faca no olho de Montanha que o solta momentaneamente, percebendo que ainda não foi suficiente, sem pensar muito, avança sobre o irmão, e os dois caem da fortaleza vermelha em direção ao fogo. Finalmente os irmãos acertam suas contas.

Nas ruas de porto real Jon percebendo que é perigoso até para eles continuarem avançado, faz o exército recuar para fora das muralhas. Arya está caída no meio dos destroços cheia de sangue, quando desperta por algo caindo próximo, ao se levantar começa a fugir novamente e quase é morta pelos Dothraki e pelo fogo de Drogon.

Jaime e Cersei estão embaixo da Fortaleza Vermelha tentando sair pela saída secreta. No entanto, a passagem, estava bloqueada pelo desmoronamento, “Quero que nossa bebê sobreviva”, diz Cersei se desesperando, e completa dizendo que não quer morrer. “Olhe para mim, apenas olhe para mim. Nada mais importa. Apenas nós”, diz Jaime antes dos dois morrerem soterrados um nos braços do outro.

“Não me deixe morrer, Jaime. Por favor, não deixe.”

Na última cena do episódio, sozinha, ferida e em estado de choque, Arya olha os escombros, e os corpos queimados, há fogo, cinzas e morte por todo lado, em uma cena poética ela vê um cavalo branco parado, o monta e cavalga para fora da cidade…

Bom, já falei de Dani no início deste post, mas quero destacar três coisas:

A morte de Cersei abraçada a Jaime, apesar de sei lá ter um tom poético, é um desfecho fraco e preguiçoso para um personagem que para muitos era tão grandioso, e que nessa temporada praticamente só fez figuração.

Tyrion foi um personagem que ao meu ver se destacou nesse episódio, sua conversa com Jaime é tocante e mostra o quanto apesar de tudo, ele se importa e ama sua família e o quanto sua infância foi pesada e é palpável a decepção com sua rainha, e o quanto ele se sente culpado, ele que apoiou Daenerys por realmente acreditar que ela poderia ser alguém melhor para o mundo, percebeu que na verdade Varys pode estar certo e agora sofre ao perceber o quanto seu erro pode custar.

Arya, sempre ela, teimosa e determinada desistiu de sua vingança, mas enfrentou uma verdadeira luta pela sobrevivência. Através de seu ponto de vista conseguimos de forma bem angustiante observar a destruição e o pavor causado por Daenerys, confesso que, nos acostumamos a ver o sofrimento das pessoas, homens, mulheres e crianças, os inocentes gravemente feridos que nada tem a ver com a luta de outros, e claro que ficamos tristes e sensibilizados, mas quando se coloca um personagem com quem nos importamos no meio de toda aquela destruição, a visão que temos da cena é outra, você acaba se importando muito mais com o que acontece, sente apreensão e medo do pior acontecer, e isso foi o que senti ao ver Arya diante daquilo tudo.

Agora o que nos resta é esperar o último episódio Game of Thrones e torcer para que seja um final digno, apesar de tão corrido em meio a uma última temporada melancólica e mediana se comparada às anteriores e o que a serie sempre mostrou e que tanto nos fascinou…

  1. Márcio Martins

    23/06/2021 at 19:58

    Correção:
    Então se a reação do Jon tivesse sido outra, se ele tivesse se entregado a Daenerys totalmente amando-a sem medo o final poderia ter sido outro!? Ela então diria: – Então será por amor!

    1. Lorde dos livros

      26/06/2021 at 09:18

      Acho que não faria diferença, acredito que Jon realmente a tenha amado, no início, mas realmente começou a sentir medo dela, da loucura Targaryen e se Jon demonstrasse ainda sim amor, apesar de tudo, talvez isso só a incentivasse, como um tipo de validação daquilo que ela queria fazer, mas isso é só especulação. Dizem que alguns Targaryen parecem nascer loucos, outros podem não exibir a loucura na infância mas desenvolvê-la no decorrer dos anos, especialmente quando há circunstâncias que a encorajam, acho que foi isso que aconteceu com ela, após tantas traições, sofrimentos, perdas e, por fim, a rejeição de Jon.

  2. Márcio Martins

    23/06/2021 at 19:57

    Então se a reação do Jon tivesse sido, se ele tivesse se entregado a Daenerys totalmente amando-a sem medo o final poderia ter sido outro!? Ele então diria: – Então será por amor!

Comments are closed.